Filosofia

Vamos explicar o que é a filosofia, como se originou e quem foram os primeiros filósofos, Além disso, as suas características, áreas de estudo e mais.

Filosofía
A filosofia se ocupa da relação entre o homem e o conhecimento.

O que é a filosofia?

A filosofia é uma disciplina acadêmica que lida com uma série de problemas teórico-práticos através do uso e da invenção de conceitos e outras ferramentas interpretativas, críticas e transcendentais.

A filosofia lida com problemas que giram em torno do conhecimento, do ser, da existência, da linguagem, da moral, da vida, da arte, da verdade, da razão, da existência de Deus, da mente, da política e da animalidade, entre outros. Cada um desses problemas é tratado a partir de uma área específica da filosofia. Por exemplo: epistemologia, gnosiologia, metafísica, ética, ontologia, filosofia da linguagem, política, estética, lógica, filosofia da mente, teologia e filosofia da animalidade.

Devido a esta divisão metodológica, e porque a filosofia é um problema em si mesma, é difícil caracterizá-la de forma categórica. Um filósofo define a sua prática de acordo com a corrente filosófica a que pertence.

Entretanto, em sua diversidade, a filosofia sempre encarna sua própria forma de problematizar as preocupações existenciais em questão, seja através da livre reflexão, da metodologia sistemática, da análise conceitual, da especulação ou até mesmo através do diálogo e discussão como exercícios filosóficos específicos.

Devido à sua própria e singular metodologia, a filosofia se diferencia de outras formas de conhecimento, como o misticismo, a religião, a ciência e a matemática. Mesmo assim, ela é considerada a base de todas as ciências, pois foi a raiz e origem do surgimento de muitas outras disciplinas. Na verdade, muitos filósofos se dedicaram a mais de uma área da filosofia, ou mesmo a outras disciplinas.

De filósofos e cientistas, como Aristóteles e Descartes, a teólogos, como Agostinho de Hipona, ou políticos, como Massimo Cacciari (ex-prefeito de Veneza), os filósofos trouxeram as suas pesquisas e conhecimentos a diferentes disciplinas científicas e à vida prática, expandindo o conceito de filosofia em si mesma.

Etimologia do termo “filosofia”

A palavra “filosofia” vem do grego philosophia (φιλοσοφία) e, geralmente, é traduzida como “amor à sabedoria”. Este vocábulo está conformado por duas partes: -philos (φίλος), que significa “amigo” ou “amante”, e -sophia (σοφία), cujo significado mais comum é “sabedoria”.

A raiz de -philos é o verbo phileîn (φιλεῖν), “amar”. Há inúmeras discussões sobre como este verbo deve ser entendido em conjunto com -sophia. É geralmente traduzido como amante ou amigo e, conforme o termo utilizado, a filosofia será entendida.

História da filosofia

A história da filosofia ocidental está dividida nos seguintes períodos:

  • Filosofia antiga. Do século VI a.C. até o século V d.C., este período da filosofia é dividido da seguinte forma:
  • Filosofia pré-socrática. A filosofia começa no século VI a.C. Este é o período anterior a Sócrates. Seus representantes são Pitágoras, Heráclito, Parmênides, Tales de Mileto e Anaxímedes.
  • Filosofia grega clássica. Este é o período dos grandes pensadores gregos. Seus representantes são Sócrates, Platão e Aristóteles.
  • Filosofia helenística. Ocorre após a morte de Aristóteles e em meio às Guerras Helenísticas que marcaram o declínio da polis grega. Seus representantes são Epicuro e Zenão de Cítio.
  • Filosofia da Antiguidade tardia. Este é o último período da Antiguidade, no qual encontramos os epicureus, estoicos, céticos e neoplatonistas. Seus representantes são Proclo e Plotino.
  • Filosofia medieval. Ocorre desde a queda do Império Romano até o Renascimento Europeu, e se caracteriza pela forte ênfase religiosa (cristã, mas também judaica e islâmica) de suas doutrinas. Seus representantes são Agostinho de Hipona, Boécio, Anselmo de Cantuária e Pedro Abelardo.
  • Filosofia renascentista. Este é o período de transição do mundo medieval à Modernidade, e ocorreu entre os séculos XV e XVI. Seus representantes são Erasmo de Rotterdam, Thomas More, Michel de Montaigne e Francis Bacon.
  • Filosofia moderna. Ocorre durante os séculos XVII e XVIII, seus principais debates giravam em torno da gnosiologia. Seus representantes são René Descartes, David Hume, John Locke, Baruch Espinoza e Gottfried Leibnitz.
  • Filosofia do século XIX. Este período pode ser considerado como parte da filosofia moderna. O pensador mais proeminente do período foi Immanuel Kant, quem escreveu a Crítica da Razão Pura.
  • Filosofia contemporânea. Esta é a vertente mais atual que teve seu início no século XX. Seus principais representantes são Bertrand Russell, Karl Popper, Michel Foucault, Jacques Derrida, Jean Baudrillard, Gilles Deleuze e Félix Guattari.

Áreas da filosofia

A filosofia trabalha com diferentes objetos de estudo, cada um com uma ou mais perguntas próprias. Dependendo da preocupação com a qual se está trabalhando a filosofia, considera-se a divisão em diferentes áreas que são as seguintes:

  • Metafísica. O estudo da realidade, da existência e do ser. Dependendo da tradição a que se adere, fala-se de metafísica continental ou analítica.
  • Gnosiologia. Estuda a forma como constituímos o conhecimento e a experiência do mundo. Dela resulta, por exemplo, a fenomenologia.
  • Lógica. Estuda os procedimentos racionais e modos de demonstração e inferência, ou seja, os processos de pensamento pelos quais é possível chegar à conclusões com base nas premissas.
  • Ética. Estuda os problemas morais, a virtude, o dever, a felicidade e os códigos de comportamento humano. Está dividida em três níveis: metaética, ética normativa e ética aplicada.
  • Estética. Estuda a beleza e a arte, tentando encontrar seu significado e suas regras de comportamento.
  • Filosofia política. Dedica-se ao estudo teórico das relações humanas na sociedade: o poder, as estruturas, as formas de governo, etc.
  • Filosofia da linguagem. Estuda a linguagem como um fenômeno: o que ela é, qual é a sua natureza e se tem uma, qual é seu significado.
  • Antropologia filosófica. Estuda o ser humano de um ponto de vista filosófico. Embora seja contestada e acusada de ser formada no machismo masculino, sua principal pergunta é “o que é o homem”.
  • Epistemologia. Estuda o que é o conhecimento, a sua origem e a forma como é obtido.
  • Filosofia da mente. Estuda parâmetros e comportamento mentais de forma interdisciplinar com algumas ciências duras, como a mecânica ou física.
  • Filosofia do direito. Estuda as leis e a justiça partindo de um ponto de vista filosófico, muitas vezes entrelaçando caminhos com a filosofia política e a ética.
  • Filosofia da animalidade. Este é uma área recente e jovem, cujo trabalho é orientado para o estudo dos animais e à reflexão sobre formas não violentas de coexistência com a diversidade natural não humana.

Principais perguntas filosóficas

A filosofia aborda diferentes problemas gerais, cuja análise muitas vezes depende do contexto histórico e geográfico. A filosofia não é feita hoje da mesma forma que era feita há duzentos anos, assim como naquela época não era como no mundo medieval ou na Grécia. Entretanto, há algumas perguntas cujas respostas ainda não foram formuladas de forma satisfatória e, portanto, transcendem a época em que foram feitas. Estas são algumas delas:

  • A pergunta pelo ser. Por que há algo em vez de nada, é uma pergunta tão antiga quanto a própria filosofia. Desde os primórdios da filosofia, os filósofos se perguntam sobre a origem e a razão de tudo o que é. Entre as muitas incógnitas que a pergunta pelo ser desperta temos a polissemia da própria palavra. Tal como disse Aristóteles no seu livro VI de Metafísica, “o ser se diz de vários modos”, e mesmo depois desta declaração, um pensador como Heidegger afirmou que o ser caiu no esquecimento (ao confundir o ser com a entidade), a pergunta pelo ser continuou sendo motivo de debates até o dia de hoje.
  • A pergunta pela causalidade. A relação entre causa e efeito é também a pergunta pelo tempo, pela origem do ser, do fenômeno. A causalidade sustenta que cada evento X no tempo é precedido por um evento Y. Isto é conhecido como o “princípio da causalidade”: todo evento é efeito de uma causa. Foi Aristóteles quem inaugurou o estudo formal da causalidade com um de seus tratados, Segundos Analíticos.
  • A pergunta pela verdade. A pergunta pela verdade traz consigo uma série de perguntas e questões. O que é verdade? A verdade realmente existe? Podemos identificá-la? Sob quais critérios? O que significa que algo seja “verdadeiro”? Dizemos que algo é “verdadeiro” na ordem da linguagem ou na ordem dos eventos? Um evento não pode ser verdadeiro? Todas estas perguntas têm sido estudadas e discutidas há muito tempo. Disciplinas tais como a Lógica, a Ética, a Metafísica, a filosofia da linguagem ou a gnosiologia estudam cada uma das arestas desta pergunta.
  • A pergunta pelo bem. A pergunta sobre o bem é uma das perguntas filosóficas mais importantes. Pensadores como Platão, Aristóteles, Santo Agostinho ou Levinas perguntaram repetidamente o que significa fazer o bem, qual é sua relação com o mal, o que é moral e imoral, entre outras coisas. A pergunta evoluiu de uma preocupação pela perfeição e pela virtude a relacionar-se com a existência de Deus e, finalmente, com o comportamento do ser humano na sociedade, se existe ou não um Deus por trás dela.
  • A pergunta pela beleza. Perguntar pelo belo é ao mesmo tempo difícil e necessário. Para Platão, a beleza tinha a ver com o reino das ideias e da perfeição. Com o passar do tempo, a pergunta sobre o belo passou para o campo das artes, principalmente graças ao trabalho do idealismo alemão e de A Crítica da Faculdade de Julgar de Immannuel Kant. A Estética é a disciplina que estuda o que é belo, como pode ser conhecido e se pode ser criado.
  • A pergunta sobre Deus. Perguntar sobre Deus é perguntar sobre a criação do universo, sobre a sua existência e o seu significado. O mundo sempre existiu? Como foi criado? Existe um poder absoluto fora do mundo? Ou esse poder está conosco e habita o mundo? Aristóteles chamou a ideia de Deus de “o primeiro motor”, pois era o que dava impulso à existência. Ao lado da Metafísica, a Teologia é a disciplina que estuda o que Deus é e quais são suas possíveis características. Entretanto, outros ramos da Teologia também trabalham sobre a ideia de Deus. Um exemplo disso é a Ética, pois é possível pensar na ideia de Deus como uma entidade reguladora, uma forma de normatizar o comportamento social, uma forma de dar-lhe um rumo.

Existem outros problemas e perguntas filosóficas. O problema do mal, do dualismo (a divisão mente-corpo), da morte, da linguagem ou do tempo, são questões tratadas por várias disciplinas filosóficas simultaneamente, e muitas das perguntas que cada problema levanta são tão antigas quanto a própria filosofia.

Filósofos importantes

Ao longo da história, muitas pessoas têm se dedicado à filosofia de uma forma ou de outra. Aqui está uma lista daqueles cujas contribuições tiveram um impacto substancial sobre esta disciplina.

  • Tales de Mileto (624-548 a.C). Filósofo pré-socrático, Tales é considerado por muitos como o primeiro filósofo do ocidente. Ele defendia que a origem da existência estava na água.
  • Heráclito de Éfeso (540-480 a.C.). Heráclito de Éfeso, um filósofo pré-socrático, sustentava a ideia do devir regulado pelo Logos, assim como o fogo seria a matéria original.
  • Pitágoras (569-475 a.C.). Filósofo e matemático, Pitágoras é considerado o primeiro matemático puro da história. Ele fundou a escola pitagórica e influenciou Platão e Aristóteles.
  • Parmênides de Eleia (século VI-V a.C.). Considerado por muitos como o fundador da Metafísica Ocidental, acredita-se que Parmênides foi o primeiro a abrir o caminho à pergunta sobre o ser.
  • Sócrates (470-399 a.C.). Filósofo grego clássico, Sócrates é um dos filósofos mais importantes da história. Ele foi professor de Platão e inaugurou a dialética como um método filosófico.
  • Platão (427-347 a.C.). Discípulo de Sócrates, Platão mudou para sempre a história da filosofia. Ele formulou a Teoria das Ideias, a Alegoria da Caverna e muitos outros trabalhos filosóficos que ainda hoje são discutidos.
  • Aristóteles (384-322 a.C.). Filósofo, polímata e cientista, Aristóteles foi educado na Academia de Platão, junto a quem é considerado o pai da filosofia Ocidental. Seus tratados filosóficos continuam sendo estudados e redescobertos ano após ano.
  • Agostinho de Hipona (354-430). Teólogo e filósofo cristão, Agostinho é um dos pais da Igreja. É considerado o “Doutor da Graça” e foi o principal pensador do cristianismo nos seus primórdios.
  • Tomás de Aquino (1224-1274). O principal representante da escolástica, Tomás de Aquino, é o ponto de referência da Teologia Sistemática, assim como o responsável pela reintrodução de Aristóteles no Ocidente.
  • René Descartes (1596-1650). Filósofo, matemático e físico francês, Descartes é famoso por ter desenvolvido a dúvida hiperbólica como método, assim como por ter escrito Discurso sobre Método, Meditações Metafísicas.
  • John Locke (1632-1704). Locke é um dos mais importantes filósofos do Empirismo inglês, assim como o pai do Liberalismo clássico e um dos primeiros empiristas influenciados por Francis Bacon.
  • Baruch Espinoza (1632-1677). Filósofo de origem holandesa, Espinoza é um dos três grandes racionalistas do século XVII, herdeiro crítico das ideias de René Descartes.
  • Gottfried Leibniz (1646-1716). Teólogo, matemático, lógico e filósofo alemão, Gottfried Leibniz é conhecido como o último “gênio universal”. A ideia de mônadas metafísicas é dele, assim como algumas considerações sobre o infinito.
  • David Hume (1711-1776). Filósofo inglês, Hume é a figura principal do Empirismo inglês, do Ceticismo e do Naturalismo. Debateu a ideia de Inatismo, assim como a causalidade e a ideia do racionalismo como uma forma de conhecimento.
  • Immanuel Kant (1724-1804). Pensador alemão, Kant é conhecido por ter conciliado racionalismo e empirismo nas suas três grandes críticas: Crítica da Razão Pura, Crítica da Faculdade de Julgamento e Crítica da Razão Prática.
  • Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831). Pai do Idealismo alemão, Hegel é às vezes chamado de “a consciência da Modernidade”. Propôs, entre outras coisas, o Idealismo Absoluto e a Dialética do Senhor e do Escravo.
  • Friedrich Nietzsche (1844-1900). Filólogo, músico, poeta e filósofo alemão, Nietzsche mudou a maneira como a filosofia é feita de forma definitiva. Provavelmente um dos filósofos mais intemperados da história, derrubou mitos e totalidades filosóficas que haviam sido arrastadas por séculos.
  • Gottob Frege (1848-1925). Pai da filosofia analítica e da lógica matemática, a obra de Frege tornou-se conhecida graças ao trabalho de divulgação de Giuseppe Peano e Bertrand Russel.
  • Edmund Husserl (1859-1938). Discípulo de Brentano e Carl Stumpf, Husserl descobriu o caminho para a fenomenologia, uma nova maneira de pensar e conhecer o fenômeno que mudou a forma de constituir o conhecimento.
  • Martin Heidegger (1889-1976). Provavelmente o pensador mais importante do século XX, Heidegger é um pensador imprescindível da filosofia contemporânea. Descobriu a pergunta pelo sentido do ser e levou a filosofia ao seu auge.
  • Ludwig Wittgenstein (1889-1951). Linguista, lógico, matemático e filósofo austríaco, Wittgenstein é mais conhecido por suas duas grandes obras: o Tractatus Logico-Philosophicus e suas Investigações Filosóficas.
  • Jean-Paul Sartre (1905-1980). Conhecido como o pai do existencialismo, Sartre, um fervoroso leitor de Heidegger, capitalizou o pensamento de uma era e de toda uma geração, e fez da filosofia um novo modo de vida.
  • Emmanuel Levinas (1906-1995). Filósofo e escritor lituano radicado na França, Levinas é conhecido por sua releitura da obra de Heidegger e por sua lente filosófica na figura da alteridade.
  • Gilles Deleuze (1925-1995). Um dos filósofos franceses mais proeminentes do século XX, Deleuze combinou a filosofia com a política, cinema, pintura, literatura e história.
  • Jacques Derrida (1930-2004). Pai da desconstrução, Derrida é provavelmente um dos mais importantes e destacados filósofos do século XX. Sua obra continua a ser publicada postumamente, especialmente os cursos que ele ministrou no College de France
  • Michel Foucault (1926-1984). Filósofo, historiador, sociólogo e psicólogo francês, Foucault foi um renomado pensador francês que dedicou a sua vida à pesquisa e ao ensino. Seu trabalho é retomado em muitas ciências fora da filosofia.

Mulheres na filosofia

Como muitas outras disciplinas, a filosofia tem uma história narrada principalmente por homens. As obras que nos chegaram são de filósofos e muito poucos nomes de mulheres filósofas são conhecidos.

Entretanto, isto não significa que as mulheres não tenham feito filosofia. Pelo contrário, há muitos testemunhos, através de cartas e comentários escritos, dos estudos filosóficos de diferentes mulheres que escreveram e pensaram ao lado dos grandes filósofos do Ocidente.

Aqui está uma lista aproximada de alguns nomes importantes a serem considerados:

  • Hipárquia de Maroneia
  • Areta de Cirene
  • Aspasia de Mileto
  • Hipátia
  • Mary Wollstonecraft
  • Margaret Fuller
  • Ayn Rand
  • Susanne Langer
  • Hannah Arendt
  • Simone de Beauvoir
  • María Zambrano
  • Julia Kristeva
  • Susan Haack
  • Celia Amorós

Muitas outras filósofas e alguns pensadores pertencentes a grupos cuja identidade é identificada como não-binária, continuam escrevendo e pensando nos dias atuais. A filosofia não é uma exclusividade do gênero masculino, mas sua história tem sido contada principalmente por homens.

Qual é a finalidade da filosofia atualmente?

A pergunta pela utilidade da filosofia é tão frequente quanto a dificuldade de respondê-la. A maioria das pessoas imagina os filósofos de acordo com uma ideia romântica e preconcebida, em que aparecem como estranhos solitários vivendo isolados da sociedade, muitas vezes passando horas em silêncio e meditando.

Entretanto, a filosofia é uma ciência formal tão estudada e aplicável como qualquer outra. Ela serve para compreender os fenômenos da vida social, política e econômica dos povos. Muitas vezes a ciência não consegue ter uma resposta clara, e justamente aí a filosofia aparece como um discurso que ajuda a fazer perguntas e a pensar em possíveis respostas.

Não é fácil dizer por que a filosofia é útil, assim como não é fácil dizer para que serve a Arte. Ainda assim, serve como exemplo para nós, pois compartilha com a filosofia o fato de que não só é importante, mas necessária para a sobrevivência e o desenvolvimento da humanidade. Afinal, a forma como pensamos sobre nós mesmos é muitas vezes a forma como vivemos. Qual disciplina pode ser mais útil, então, do que aquela que, em sua essência, nos ajuda a entender como viver?

Referências

  • Marías, J., Zubiri, X., & y Gasset, J. O. (1941). Historia de la filosofía (No. B94. M37 1974.). Madrid: Revista de occidente.
  • Reale, G., & Antiseri, D. (2007). Historia de la filosofía. Editorial San Pablo.
  • Hegel, G. W. F., & Terrón, E. (1971). Introducción a la historia de la filosofía. Aguilar.
  • Deleuze, G., Guattari, F., & Kauf, T. (2001). ¿Qué es la filosofía?. Barcelona: Anagrama.
  • Lyotard, J. F., & Veiga, J. M. (1989). Por qué filosofar?: cuatro conferencias. Paidós.
  • Griego, D. M. (1967). Griego clásico-español. Vox.
  • Heidegger, M. (2013). ¿Qué es la filosofía?. Herder Editorial.

Como citar?

As citações ou referências aos nossos artigos podem ser usadas de forma livre para pesquisas. Para citarnos, sugerimos utilizar as normas da ABNT NBR 14724:

ESPÍNOLA, Juan Pablo Segundo. Filosofia. Enciclopedia Humanidades, 2023. Disponível em: https://humanidades.com/br/filosofia/. Acesso em: 27 abril, 2024.

Sobre o autor

Autor: Juan Pablo Segundo Espínola

Licenciatura em Filosofia (Universidad de Buenos Aires)

Traduzido por: Márcia Killmann

Licenciatura em letras (UNISINOS), Doutorado em Letras (Universidad Nacional del Sur)

Data da última edição: 30 março, 2024
Data de publicação: 29 junho, 2023

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